Redução de Armas Nucleares entre EUA e Rússia.

Desde os tempos da Guerra Fria (1947 -1991), que teve tantas coisas por baixo dos lençóis quanto o Big Brother Brasil, que os EUA e Rússia (na época União das Repúblicas Socialistas Soviéticas - URSS) vêm competindo entre si em diversas áreas: política, armamentista, tecnológica, espacial, ideologias sócio-econômicas, etc e então, finalmente em 2010, os líderes Dmitri Medvedev e Barack Obama (foto) assinam hoje um acordo de redução de armas nucleares, em Praga, capital da República Tcheca. Ou seja, seria um novo planejamento de defesa para ambas as partes, além de renovar as relações entre os antigos rivais, o que pode servir como um incentivo para outros conflitos menores; ou não; mas esperamos que sim. O acordo em questão,que é tratado como "New Start" (do inglês, Novo Início); "Start" sendo uma sigla traduzida como Tratado de Redução de Armas Estratégicas; é uma reformulação do antigo Start, que, assinado em 1991, expirou em Dezembro de 2009 e não tinha algo engatilhado para vigorar, até então.

Mês passado, os dois governos entraram em acordo com as novas cláusulas do novo tratado, que são mais severas em relação ao seu antecessor. Acredita-se que isso tudo deva amenizar toda a tensão causada pelo governo de George W. Bush quando a proposta de um escudo antimísseis norte-americano na Europa Ocidental despertou a desconfiança da capital Russa.

Além de uma melhora nas relações entre as duas nações, eles ainda usarão isso para pressionar outros países como Coréia do Norte e Irã a repensarem suas supostas ambições na área nuclear.

Obama se compromete a não lançar armas nucleares sobre países que respeitarem a política de não-proliferação, mesmo em caso de ataque militar - uma definição cuidadosamente escolhida para deixar fora disso Irã e Coréia do Norte.

Mas um detalhe, é uma redução, e não uma eliminação. Ou seja, não desmanchem seus abrigos contra equipamentos nucleares, vocês ainda podem precisar deles. Mas sério, é um grande avanço na história. Claro, é utopia imaginar um mundo sem armas nucleares, mas uma redução é um belo passo, ainda mais se tratando de Rússia e EUA, que são potências na produção das mesmas. Ainda há muito a ser feito, mas podemos dormir um pouco mais tranqüilos, esperando que isso não seja apenas uma jogada política para ambos os lados garantirem um tempinho a mais no poder daqui uns anos, mas sim, um recomeço para um mundo mais pacífico.

Ainda há esperança enquanto houver um idiota para acreditar numa causa aparentemente impossível.

Forte abraço.